Senado da Colômbia não aprova casamento gay
O projeto, que foi apresentado pelo congressista Armando Benedetti, teve 17 votos a favor e 51 contra.
A decisão fará com que a matéria seja arquivada na segunda fase de debates e, para que continuasse a tramitação, o projeto teria que ser aprovado no Senado e em seguida para apreciação da Câmara dos Deputados.
Segundo o jornal Estadão, o projeto de lei que permitiria o casamento
gay na Colômbia enfrentou forte oposição da Igreja Católica e de pessoas
importantes como a do procurador-geral Alejandro Ordóñez.
Entre os argumentos levantados pelos críticos, está o de que a
aprovação do casamento gay seria um duro golpe para a santidade do
matrimônio. O senador Carlos Ramiro Chavarro, do Partido Conservador,
avalia o casamento como um sacramento envolve entre um homem e uma
mulher com o objetivo de procriar.
Carlos Ramiro diz ainda que é um direito dos homossexuais ter as
relações que desejam e quer respeitar as escolhas, mas que a decisão é
da maioria das pessoas no país que deseja manter a unidade familiar com a
união casamento entre as pessoas do sexo oposto.
O senador da bancada conservadora, Roberto Gerlein, também contrário à
aprovação, disse que mesmo o estado sendo laico, sem religião, ele
representa uma parte da população que não é laica e que não votaria em
favor da união que seria contrária aos seus princípios.
Já o senador liberal, Luis Fernando Velasco, a favor do casamento gay
na Colômbia, disse que a lei deveria ser aprovada porque a igreja deve
fazer suas recomendações no âmbito das denominações e que não deveria
servir para toda a população do País.
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